Passei anos da minha vida a arranjar desculpas para comer mal. Há coisa de um ano era capaz de despachar num almoço 1 pizza, 1 lt de coca cola, 1 embalagem de ben jerrys e, passado duas horas, já estar com uma ratinho de qualquer coisa. Depois vinha a culpa...esse monstro que nos incomoda....que abafa...depois passava dias a tentar mais um detox, ou saladas, ou dietas ou sei lá mais o quê.
Depois comecei a estudar, a ler, a ler mais. A testar o meu corpo, o seu ritmo, a sua vontade. Perceber a fome e a vontade de comer, perceber que se não há fome para comida a sério, é só o meu cérebro a picar o meu palato.
Sem pressas, os milagres são em Fátima, mas, a magia, essa acontece todos os dias. Quando há mais saúde, quando deixamos de nos massacrar com junk food e comemos comida de verdade, sem rótulos, em paz e sossego.
Cavalas em azeite, duas rodelas de batata doce, um ovo, alface, cebola, ameixas brancas. É fácil, é rápido...e o organismo fica saciado. Não vai haver ratinhos daqui por duas horas. Se houver, provavelmente é sede. Sabiam que o nosso cérebro não distingue a fome da sede?
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